segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Já temos um vice


Fidalgos tricolores, é com grande honra que retorno a este espaço para começar efetivamente a fazer minhas considerações sobre o campeonato carioca. Agora que meus rebentos - Thomaz e Sophia - já estão com 1 mês e familiarizados com este mundo de 40º graus, fica mais fácil trocar novos passes, além das inúmeras fraldas.

Pra começar uma análise da final de domingo entre o bacalhau e a cachorrada. Depois de muito tempo tive vontade de dormir em um jogo de futebol. A saída foi trocar de canal e assistir um pouco do jogo entre Milan e Bari, pelo italiano. Cheguei a conclusão que assistir uma jogada do Ronaldinho Gaúcho durante 5 segundos ia ser mais proveitoso do que dar audiência ao show de passes errados, chutões, botinadas e lances bisonhos que se desenhavam no maraca durante os 90 minutos de jogo. Como bem avaliou meu amigo Pedro Pessoa, passaram pra final os dois times mais fracos e o resultado foi o que se viu naquela tarde enfadonha de domingo. Um Botafogo chutando pra dentro da área sempre que possível, ainda que de qualquer jeito, rezando pro El Loco tocar de cabeça pra alguém, e um Vasco completamente desbaratinado, com um Dodô nulo e um Philipe Coutinho irreconhecível.

Tudo isso, não podemos esquecer, resultado da incompetência momentânea de nosso Fred Slater e do artilheiro do amor. Ambos tiveram chances muito mais do que claras de liquidar com os seus respectivos adversários mas pecaram na hora das finalizações. O primeiro, claramente afetado pela falta de ritmo e o segundo pela folia momesca. Na hora da decisão, nosso menino Alan chutou na trave a bola da justiça que, como sabemos, não combina muito bem com o futebol. Já pelo lado dos flamenguistas, a soberba despontou como grande inimigo, fazendo com que o time da Gávea entrasse em campo achando que era um gato brincando com uma barata tonta, esperando só pela sua vontade instintiva pra dar o golpe final. O gato, achando que podia comer a barata, acabou engasgado e veio a falecer.

Sinceramente, acredito que se Fla ou Flu chegarem na final, serão campeões. Por mais milagreiro que o Joel possa ser, esse time é muito ruim. Eles não precisam nem mais da grama, já que a bola só vive voando, bicuda pra lá e pra cá, um típico match inglês.

Aproveito para informar que Josué se tornou nosso correspondente internacional e trará, dentro em breve, notícias do futebol europeu. Pedro, bom trabalho, manteve o blog vivo. Já separei sua sardinha.

Aos demais colaboradores, espero suas contribuições abalizadas. Pra mim, o ano começou agora...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Será que vale?

Em ambas as semifinais, ganhou o time que jogou menos futebol, entrou com menos garra, tinha menos torcedor no estádio, possuía menos craques e jogava junto a menos tempo.

Geralmente, num clássico, cada time domina as ações metade do tempo. Nessa fase findada, o time eliminado jogou melhor em ambos.

Na taça Guanabara, existem 6 jogadores de seleção brasileira: nenhum permanece na competição.

E chegamos a final.

O maior problema é que chegamos a um jogo que temos uma melhor equipe, com mais jogadas e variações táticas. Fomos o único que não perdemos um clássico. Temos um meio de campo superior ao Foguinho, o que nos fez ganhar o primeiro confronto. Tudo indicando que perderemos.

Apesar dos resultados desses jogos, ainda é possível acreditarmos nesse título. Mais que não seja um campeonato valorizado e principal meta desse ano, pode ser um gás para as demais competições e desafios.

Vale a torcida.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O campeonato vai começar

Enfim, acaba nesse fim de semana a pré-Taça Guanabara. Para além dos dois clássicos, o campeonato tem sido até agora um passeio tranqüilo dos 4 grandes. O único time que conseguiu perder pontos para um pequeno foi o menguinho, exatamente o mais eufórico com a sua “incrível” campanha.

O problema desse modelo de campeonato tem sido exatamente esse: a primeira fase não diz nada, porque o campeonato é tão fraco que ficamos sem nenhum parâmetro do nível dos times. Um dos maiores sinais é o silêncio de nosso famoso blog nesse último mês.

Por sua vez, a segunda fase é tão equilibrada (com seus clássicos imprevisíveis) que seu resultado também pode enganar seus apaixonados torcedores.

E chegamos ao campeonato brasileiro com pouca capacidade de previsão das chances reais dos cariocas.

Com isso, até agora estamos no óbvio: o Flamengo leva uma ligeira vantagem para essas finais, por possuir um jogador diferenciado; Fluminense e Vasco possuem até agora times no mesmo nível; e o Botafogo, um pouco atrás apenas por ter trocado de técnico na 3ª rodada. Mas nada de assombroso – até porque o campeonato não permite tanto.

Como vocês podem ver, o tipo de campeonato que leva vantagem a mística, torcida, camisa e tradição. O tipo de campeonato que quem geralmente leva é o Vasco.