quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Apagão!


Foi inacreditável o que aconteceu domingo. Uma festa linda, (eu não gosto de mosaico, mas foi fantástico) a explosão de alegria com o Botafogo, e a tristeza com o time. Tristeza é a palavra certa. Não houve decepção, o time tentou, correu, lutou. Mas não jogou nada, essa é a verdade.

Enfim, agora é Fé. E esperar a próxima rodada. Se o Goias jogar como jogou no maraca, certamente vai tirar pontos dos bambi. Mas se o Flamengo jogar como jogou domingo, o Gornaldo com certeza vai perder os gols que Iarlei e Fernandão perderam.

Saudações Rubro-Negras

A sorte foi lançada...

Fidalgos tricolores, os ingressos estão na mão, tanto para domingo quanto pra quarta, sem filas ou empurrões. Nada como uma esposa grávida e que entende nossa doença pelo futebol. Vamos ver se as crianças são pé quentes!!!
Agora é só rezar...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Vasco 2010



Acabou-se o ano. Após ser o melhor time do Rio no campeonato carioca, ter feito a melhor campanha na Copa do Brasil, e ter resolvido rápido herança maldita do Eurico que foi a série B, nos voltamos a 2010.

Tenho colocado aqui as vitórias que obtemos no ano: voltamos a ser um clube grande, com expressão internacional, projeto profissional de investimentos e fortalecimento da sua relação com o maior patrimônio: sua torcida.

Preocupa-me apenas a lista de reforços anunciada, com as prioridades destacadas. O maior esforço a ser priorizado do Vasco, anunciado pela Diretoria, é um centroavante. Com tantos problemas no time, infelizmente tendo a discordar.

Para mim, existem 3 reforços urgentes para formação de um time que pode disputar o brasileiro ano que vem: um zagueiro técnico, um camisa 5 seguro e um armador que dê velocidade a bola. Já que nessa fase, quanto mais viajar melhor, vou arriscar.

O zagueiro é de longe o mais necessário. Os nomes anunciados estão longe de tranqüilizar a torcida em uma partida com maior velocidade. E apenas um faz diferença: com um Mauro Galvão -mesmo com 70 anos - levantamos todas as taças possíveis, construímos uma defesa sólida e mandamos o Odvan para a seleção - como referencia nacional, no clássico zagueiro-zagueiro. O mercado está fraco de nomes, então vou forçar um: Julio César Caceres, do Boca Juniors. Só não sei se está em forma.

O camisa 5 também é obrigatório: toda vez que o time tem que proteger a defesa, temos que recorrer ao Amaral. É piada de mau gosto. Proponho Magrão do Inter ou Mineiro (acho que está no Chelsea).

Por último um meia que saiba lançar a bola. O Dorival acha que o Carlos Alberto é esse cara, mas ele é apenas um carregador de bola enganador. Tem um estilo mais parecido com o Felipe. Precisamos mesmo de um Lucio Flavio, Theco ou Ricardinho.

Na frente, uma vez que a pressão dos patrocinadores obriga contratar um, eu traria o Fernandão, Kleber ou Rafael Moura.

Isso para começar a montagem do elenco.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um Feliz Aniversário...


Nação Rubro-Negra, realmente tivemos um feliz aniversário nesse ultimo domingo. Não apenas pela nossa previsível vitória contra o Náutico, mas também porque a rodada foi mais uma vez perfeita. O Palmeiras tropeçou antes da hora, galo e cruzeiro perderam pontos preciosos e deixaram a nossa vaga na liberta praticamente garantida. A vitória do São Paulo, também previsível, veio acompanhada da derrota do Botafogo. Ou seja, nossos chorões mais queridos vão fazer uma decisão em casa contra os bambi, e se forem inteligentes podem tranquilamente ganhar. O time do São Paulo não é tão bom assim, e o do Botafogo está nessa situação muito por ser tido o time mais prejudicado pela arbitragem nesse brasileiro. Quem viu as partidas dos herdeiros de garrincha e Nilton Santos contra Inter e o próprio Flamengo sabe que a vitória contra o tricolor paulista é uma possibilidade real, e não uma zebra.

Já o Mengão inicia sua seqüência de três amistosos contra times que nada mais querem. Óbvio que nosso elenco vai encarar essas três rodadas como verdadeiras finais, como, aliás, fez nos últimos dois jogos. Se o Adriano jogar metade do que jogou domingo, e o Bruno agarrar metade do que vem agarrando, os nove pontos estão garantidos. Apesar do destaque ao capitão e ao imperador, seria injustiça não ressaltar a maturidade coletiva do time do Mengão como um todo. Duas partidassas fora de casa, time sólido na defesa, preciso nos contra-ataques. Só pecamos nas finalizações, mas tudo bem, o jogo já estava fechado. Airton, Toró e Willians formam um paredão instransponível no nosso meio campo. Nossos zagueiros raramente ficam no mano a mano com o ataque adversário, o que aumenta consideravelmente o nível de suas atuações. Nossos laterais continuam sendo o ponto fraco da equipe, mas mesmo assim apresentam atuações que não comprometem. E por fim, PET é o Maestro perfeito dessa equipe, é como se o treinador entrasse em campo, tal é o domínio do jogo que ele tem.

Por fim, um balanço desse ultimo ano de vida que completamos nesse 15 de novembro. O Nosso centésimo décimo terceiro ano se iniciou muito mal em 2008. Vimos o Flamengo se comportar como cavalo paraguaio, deixando escapar uma vaga certa na liberta com vexames sucessivos. Vimos também a morte de um ídolo, afogado em um cofre de dinheiro tipo o do Tio Patinhas. Estou falando do Ronaldo, que passou meses treinando na gávea e depois foi para o jornal nacional dizer que optou pelo Corinthians porque tinha que “levar o leite das crianças”. Vimos uma demonstração clara e patética da clássica frase de Marx no Manifesto comunista, “tudo o que é sólido desmancha no ar”, nesse caso, o amor de um jogador consagrado e em fim de carreira por seu clube ser deixado de lado em nome da ganância.

O ano 113 da existência divina do Flamengo na terra caminhava para passar como nota de rodapé nas escrituras rubro-negras. Apesar de conquistarmos mais um tricampeonato estadual e de sacramentarmos a hegemonia de títulos no Rio de Janeiro, novamente o elenco brindou o time com vexames (derrota pro Boavista no Maraca) e três jogos lamentáveis contra o botafogo na final, tendo o zagueiro alvinegro Emerson como artilheiro. As boas partidas contra o Inter na semifinal da Copa do Brasil teriam virado o jogo, porém a eliminação manteve mais uma vez a sina desse elenco como original de Assunção.

Mais eis que tudo muda. Vimos nesse ano o nascer de um novo ídolo, Adriano, o Imperador, que quando saiu do FLA para a Itália não eram nem príncipe regente. Adriano se tornou ídolo antes dos muitos gols que vem metendo, se tornou o ícone de uma torcida que exige amor ao clube antes de tudo, antes do dinheiro, antes do prestigio. Adriano personificou esse sentimento, abriu mão de milhares de euros, de jogar no todo poderoso Inter de Milão, que era na época tricampeão italiano e caminha tranqüilo para o tetra, conquistado meses depois. Adriano só queria andar tranquilamente na favela onde nasceu, e tinha consciência que o Flamengo é o seu lugar.

Vimos também nesse ano o renascer de dois ídolos. Um como Fênix, de forma mais dramática. Estou falando do PET, ex-jogador em atividade, que fracassou em todos os clubes porque passou pelo menos desde 2006. Que mesmo após marcar o gol histórico do terceiro tricampeonato em 2001 vestiu o pano de chão com cinto de segurança e a camisa feia cheia de cor, maculando sua identificação com o manto sagrado. Que só voltou ao clube por conta da incompetência histórica dos nossos cartolas, que devem dinheiro para craques como Romário e para aberrações da natureza como Fábio Baiano. Mas eis que PET incorporou a camisa dez que vestia em 2001, se tornou o irmão mais velho do imperador, o “consigliere” do poderoso chefão. Sem ele, Adriano não teria sido tão Imperador como foi.

O outro ídolo que renasceu foi Andrade. Não como Fênix, mas como reencarnação do melhor e mais genuíno espírito rubro-negro. Reencarnou toda uma geração vitoriosa, ele que esteve presente em 4 títulos nacionais, na libertadores e no mundial. Reencarnou também o espírito do grande Carlinhos, treinador vitorioso, duas vezes campeão brasileiro, também eterno interino, também entendedor de todos os meandros do clube Mais Querido do Brasil. Tudo isso fica claro na forma como o Flamengo joga, poucas faltas, poucos passes errados, muitas roubadas de bola, jogadas trabalhadas. Ah, como é bom ver o Flamengo jogando em um 4-4-2 clássico, com um meia de fato e de direito, sem a dependência dos alas facilmente marcáveis. Andrade encarnou o papel do Don Corleone já velho, mas que segue aconselhando seu filho Michael na tarefa de se tornar o poderoso chefão. O filho, obviamente, é o Adriano.

Enfim, me perdoem o texto gigante. Mas era o mínimo que o tamanho do Flamengo pedia. O fato é que o nosso 114º ano começou bem diferente do anterior. Podemos ser hexa campões do Brasil, sair de uma fila que já dura 17 anos. Mas mesmo que o título não se confirme, o fato é que o ano já esta valendo a pena.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009



Fidalgos tricolores, estamos diante do inenarrável, do imponderável, do inacreditável feito de nos livrarmos da segundona. Contra todas as estatísticas, contra todas as especulações e, eu assumo, contra todo meu pessimismo sobre este time, não só meu, mas de toda a torcida, ressurge da zona nefasta o invencível tricolor imortal. E pra analisar esta empolgante disparada, devemos começar pelo Cuca, ele mesmo.

Foi fundamental afastar o explicador oficial de derrotas humilhantes e o ex-caseiro do Beto Jamaica (ainda dá tempo de conseguir o emprego de volta, lá deve render mais): Luiz Alberto e Edcarlos. Neste espaço surgiram Dalton e Digão, dois meninos-montros, incansáveis, seguros e bicando pro mato sempre que necessário, sem cerimônias. Foi fundamental afastar os veteranos sem vontade, como Fabinho, PC, Roni e Ruy. Neste espaço antes modorrento agora florescem Maicon Bolt e, quem diria, Mariano, Diguinho e Diogo. Quem em sã consciência e lúcido, com suas faculdades mentais em dia, poderia dizer dois meses atrás que estes três iriam jogar o mínimo de futebol que fosse? Cuca afastou os geriátricos acomodados e lançou os recém desmamados, loucos pela primeira caça, pra sentir na boca o gosto da primeira presa, sem ajuda da mãe ou do pai. Sobrou para a bola e para os adversários incrédulos diante da voracidade de nosso esquadrão. Cuca mudou o time, mudou o esquema, mudou a postura. Assim como fez no Goiás algum tempo atrás, arrumou um time deveras limitado e disparou. Nem me lembro da última derrota, quem diria...

Logo após o Cuca, devemos dar o crédito pro Fred Slater. Dez jogos, dez gols e liderança assumida diante da garotada. Se não cairmos pra segundona, o investimento já valeu. Se ainda por cima formos campeões da Sulamericana, aí a UNIMED saiu no lucro. É claro que todos nós ficamos pensando que se ele não tivesse se machucado seria diferente. Sinceramente não sei. Pra mim, tão fundamental quanto o retorno dele, foi o afastamento dos muquiranas de chinelinho. Mas é indiscutível que com ele não teríamos passado tanto tempo na lanterna, pelo menos isso. Conca, Fred e Maicon estão jogando o fino, com vontade e determinação, no limite do corpo e da técnica. Sem esquecer do Rafael, que barrou o espalhafotoso Henrique, que tinha resolvido que defender com os pés era mais legal, que um maneta poderia ser arqueiro do tricolor.
Temos, se tudo correr bem, 6 jogos decisivos pela frente: os da semi e final da Sulamericana e 3 pelo brasileiro. Serão 6 finais consecutivas, enervantes, onde um resultado de um lado pode influenciar o outro, onde a desgraça pode trazer mais desgraça e a glória mais glória. Estamos a 6 jogos do desconhecido, a seis etapas de descobrir qual o futuro que nos aguarda. Ao menos um alívio nós já conseguimos: independente de qualquer coisa já resgatamos o principal, o orgulho de ser tricolor!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Freguesia confirmada! Agora é frente anti-paulista!


Mais um grande fim de semana do Mengão no campeonato brasileiro! Assim como no caso do Fred, esse jogo foi mais uma previsão minha para o nosso anfitrião que se confirmou. Tudo bem que era tão óbvia quanto a do centro-avante tricolor, qualquer um que tenha assistido um jogo dos nossos fregueses de Minas sabe que se trata de um time sem recursos, dependente do Diego Tardelli (jogador inconstante, adora sumir nas partidas) e que quando sai atrás no placar é incapaz de reagir.

Grande partida, quase não fomos ameaçados pelo time da galinha mineira. O Flamengo foi senhor do jogo. Taticamente perfeito, fechando os espaços em frente a nossa grande área. O Galo ficava com a bola, ciscando de um lado para o outro, sem produzir nenhum risco para a nossa meta. Nossos contra-ataques foram sempre perigosos. E olha que Pet e Adriano não jogaram nada, e mesmo assim cada um fez o seu.

Andrade acertou mais uma vez nas alterações, especialmente com o Fierro, que aliás fez sua primeira jogada decisiva desde que chegou. Novamente nossos laterais comprometeram. O gol dele saiu em um drible ridiculo que o Léo Moura tomou. E o Juan foi envolvido o jogo todo.

Agora é a nossa batalha do aflitos. Temos que ganhar para nos manter no terceiro lugar, pois é óbvio que os paulistas vão ganhar seus jogos essa rodada. A liderança vai vir na próxima rodada. Vamos ganhar do Goiáis, e palmeiras e são paulo certamente vão tropeçar diante de gremio e botafogo.

Podem anotar. Se ganharmos essa final de domingo, a liderança vem na semana seguinte.

Saudações rumoaohexistas!

sábado, 7 de novembro de 2009

Tanto Mar

Musica de Chico Buarque

Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

G4!






Estamos no G4! Graças aos três personagens das fotos!

Contra o Santos, é impossível não falar do Bruno. Mas não é impossível falar só dele. Jogamos melhor do que contra Botafogo e Barueri. Criamos mais chances de gol, e nos defendemos com mais segurança.

Tirando as penalidades (pelo menos um deles inventado), o Santos não teve chances reais de jogo. Nós colocamos bola na trave, o goleiro santista ainda salvou sua meta em dois lances do Adriano.

Recuamos excessivamente? Talvez. Mas lá no Maraca a torcida empurrou o time quando estávamos mais encolhidos, e depois do segundo milagre do nosso arqueiro a vitória foi decretada!

Os outros personagens entraram em cena no domingo. Jefferson teve uma grande atuação, facilitada sem duvida pela mediocridade do Mário Sério, que foi incapaz de fazer o Inter jogar pelo chão. Parecia time inglês. Mas o fato é que fosse o anão paraguaio no gol alvinegro tinha sido goleada colorada.

Por fim, Fred! Apesar daquela bobeira de não comemorar o Gol (Adriano também fez isso contra o São Paulo), o cara foi o grande responsável pela virada histórica.

Falei durante todo o campeonato para o nosso anfitrião que se o Fred tivesse jogado com a regularidade do Adriano, o Flu estaria pelo menos no meio da tabela. Tudo bem, isso era óbvio, mas teve muita gente dizendo que o Fred tinha acabado pro futebol. Tá ai a resposta, acho que ela vai vir ainda mais forte no domingo, contra o Palmeiras.

Vamos para a próxima rodada sem a euforia pré jogo com o Barueri. Isso é um bom sinal, até porque estamos tão perto do céu quanto estávamos semana passada. O mesmo vale para a nossa proximidade com o inferno.

Se ganharmos, vamos ficar a um ponto dos líderes. Tenho certeza que o tricolor do rio e o tricolor gaúcho vão detonar os paulistas. O resultado mais difícil mesmo é agente ganhar da galinha mineira, que vai jogar fechadinha, como manda o manual do Celso Roth.

Por outro lado, empatar ou perder significa sair do G4, pois tenho certeza que Cruzeiro e Inter vão fazer o dever de casa, tem dois jogos fáceis, mesmo que fora dos seus domínios.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Agonia até o fim

Fidalgos tricolores, ainda estamos vivos. Depois de um bom tempo respirando por aparelhos e com a diretoria lutando pelo direito de puxar a tomada, ressuscitamos contra todos os prognósticos. É claro que não saímos direto do leito de morte para um triathlon, mas já andamos com muletas e, principalmente, carregando a dignidade perdida em tempos recentes. As duas últimas vitórias contra os mineiros que lutam pelo G4 e pelo título devolveu aos torcedores a esperança de um mundo melhor, de que tudo é possível depois destes resultados. O time mostrou vontade, organização e, mais do que tudo, equilíbrio emocional para buscar resultados extremamente adversos, sabendo que uma derrota poderia selar o destino do time na série B.


Contra o Goiás, buscamos o empate depois de estar perdendo por 2x0. Contra o Galo, mantemos o jogo sob domínio os 90 minutos e levamos um gol na única falha do Rafael até agora. Fora isso, não corremos nenhum risco. Contra o Cruzeiro foi inacreditável. Um primeiro tempo lamentável em que poderíamos ter perdido por 3 ou mais. Mas o segundo tempo foi irretocável. Vontade, determinação e eficiência, tudo que faltou no campeonato inteiro resumimos em 30 minutos, impondo um futebol de toques rápidos, boa movimentação e pontaria. Nem perguntei pra algum tricolor se ele acreditava que iríamos virar aquele jogo, todo mundo sabe a resposta.




O problema é que, apesar da invencibilidade de 7 jogos, nem tudo são flores. O Botafogo vem ganhando, assim como o Santo André e Náutico. Parece que resolveram complicar nossa vida logo agora que decidimos jogar bem e com sorte. Não se espantem se entrarem nessa zona de rebaixamento Coritiba (41) e Atlético Paranaense (40). Pegamos os dois ainda, o primeiro fora e o segundo em casa. cada vez mais me convenço de que o Tristão Garcia é um fanfarrão, que só serve pra dizer o que todo mundo já sabe: que os 4 últimos tem mais chances de cair....me poupe!!! Se ele fosse bom mesmo ganhava toda semana na loteria e seria o campeão do Cartola FC.




E, pra completar, o pior de tudo: estamos ajudando demais o Flamengo. Creio que ainda não perdemos essa natureza fidalga e paternal de ajudar nossos filhos. Uma coisa é certa: a dívida pela vaga na libertadores ou pelo campeonato vai ser impagável, muito maior do que a financeira atual. Em caso de sucesso, nunca mais nenhum flamenguista deveria pronunciar novamente o nome do Fluminense em vão ou blasfemar contra o tricolor. Isso seria o mínimo. Retribuição de filho que agradece ao esforço do pai.