sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sete samurais invadem Sampa


Pra quem não sabe, o NEPESS é um time de pelada que nas horas vagas mantém um grupo de pesquisa registrado no CNPq. Pois além de surrar os pobres combinados estudantis da História da UFF os caras resolveram expandir seu império. Começaram por São Paulo, pra onde mandaram sete samurais da pesada: Cappelli-que-dispensa-apresentações, os dois Alvitos (Heitor e Marcos), Lugui o CDF-artilheiro, Renato Lanna e seus dois Blue Caps: Martin e Antônio.
Depois de encararem aquele buzum maravilhoso, desembarcaram na Avenida Paulista estilo caipira em cidade grande, com direito a foto e tudo. Heitor Alvito, do alto dos seus 14 anos, decretou: São Paulo é uma cópia paraguaia de Nova York. Martin, que é alemão, sentia-se em casa e até quis dar uma de guia turístico levando o pessoal na direção contrária. Retificada a rota, os sete samuras tomaram um café reforçadão na padaria e encararam a nova Livraria Cultura, três andares só de livro bom.
O Museu do Futebol, no simpático Pacaembu, deixou a turma de queixo caído. Menos pelo conteúdo (os sete somados têm mais de 1000 anos de futebol) do que pela forma envolvente da apresentação e ... (prefiria evitar a palavra) interatividade. Três horas se passaram em 5 minutos. Golaço!
Paradinha na Liberdade pra papar uma comida japonesa, ficamos desfalcados temporariamente do nosso camisa 7, pois Rogerinho preferiu dar prejuízo em uma churrascaria rodízio perto dali.
Recomposto o time titular, fomos à parte esotérica da excursão: a peregrinação até a mítica Rua Javari, onde joga o Juventus, atualmente na 2a. divisão. Saca o nome do estádio: Conde Rodolfo Crespi. Pequeno mas charmosíssimo. Havia uma pequena torcida de 434 + os sete samurais, proporcionando uma renda de mais de 3 mil reais. Mas quem fez uma nota preta foi o cara que vendia o tal do canoli, uma espécie de sonho italiano fabricado por ele e vendido só ali pra italianada da Mooca.
A torcida era super-animada e cantava o tempo todo, a turma do "Setor 2" mereceu a vitória suada que o Juventus arrancou da não menos clássica Ferroviária de Araraquara.
Pra fechar a noite e a excursão, nos deliciamos com o Tortone (pão recheado com linguiça, não confunda com um reles sanduíche de linguiça) e as pizzas da lendária Speranza, no Bixiga. Como trata-se de um menu muito leve, Renatão ainda se reforçou com três bruschettas, fora o sanduichinho que comera na saída do Rodolfo Crespi. Enquanto isso Martin tentava convencê-lo de que a Copa de 90 foi uma grande Copa do Mundo. Renato só não cometeu um Harakiri porque seria um pecado desperdiçar uma comida tão gostosa...

Para os que estão morrendo de inveja, calma, calma, se os deuses permitirem esta tera sido apenas a primeira de muitas excursões internacionais do NEPESS: Núcleo de Estudos e Pesquisas Sete Samurais.

3 comentários:

  1. Ta rolando um boato de que um tal de Heitor entro em campo com os meninos paulistas e fez um gol mais bonito do que o do Pelé, sera que é verdade? Uh ta manero o Heitor é artilhero!

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  2. Show de bola mesmo nossa expedição. Só teria ficado melhor se minhas meias tivessem secado no sol das arquibancadas da rua Javari no segundo tempo, o que impediria um certo futum na volta pra casa dentro do ônibus. Mas a Speranza tratou de nos derrubar nos cinco minutos iniciais de jornada, ainda bem...

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  3. Caraca! Isso dá nome de filme: " Os sete samuras na terra do Moleque Travesso".
    Moleque Travesso é o carinhoso nome pelo qual o Juventus é conhecido.

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