domingo, 1 de fevereiro de 2009

TARTÁ TRANQUILO

Fidalgos companheiros, o início de noite deste sábado apontava para um valão aberto a 7 palmos abaixo da terra. Nem o mais clarividente tricolor poderia esperar pelo resultado final após o que se passou no primeiro tempo de Fluminense e Resende. Na arquibancada, acompanhado de meu inseparável saco gigante do salgadinho fofura de cebola, tive o desprazer de assistir um time inoperanre, descontrolado emocionalmente e improdutivo. O “símbolo” deste amontoado de jogadores em campo foi nosso “craque” Fabinho, “jênio” do meio-campo, que conseguiu a proeza (devia existir uma placa pra isso também) de tomar dois cartões amarelos em dois minutos, sendo expulso aos 27min ainda do primeiro tempo. Neste instante a cal já desenhava a parábola a partir da pá, pronta pra se espalhar pelo uniforme tricolor que, por hora, abandonava, na terceira rodada, sem enfrentar nenhum dos grandes, a disputa da Guanabara. Mas Xerém é mãe, não é madrasta.
Cansada de aturar o aprendiz de poste Roger, mais lento que uma lesma e mais desengonçado que um gringo na roda de samba, a torcida, sempre ela, soprou a solução das arquibancadas no início do segundo tempo: era hora de Tartá. Inexplicavelmente, nosso inspetor Clouseau tirou de campo leandro Amaral que, apesar de insosso e desligado, causava mais preocupação que seu companheiro (creio que até as pragas do gramado horroroso preocupavam mais os zagueiros do “temido” Resende). Ganhou seu primeiro “burro, burro”. Mas não importa. Tartá, e depois Maicon no lugar de Wellington Monteiro, trataram de mostrar como faziam pra ganhar tudo que disputaram nos juniores. Com ligeireza e objetividade, honraram o leite com farinha láctea de Xerém que os fez crescer e amar ao Fluminense. Resgataram a esperança da torcida e, literalmente, fizeram chover no Mário Filho, inflamando um pavilhão já morimbundo que ressuscitou em regozijo e festa. Estava suspenso o enterro: o defunto deu sinal de vida e três pulos, dissipando a cal que já tocava seu corpo. Flu 3x0 e a certeza de que o banco já ficou pequeno para estes dois moleques que salvaram nosso sábado.

Vamos e convenhamos

Se o Roger fosse bom, o São Paulo não estaria emprestando ele pelo segundo ano consecutivo. E nós que mandamos o Arouca...

Chame o ladrão


Não é brincadeira. Ao chegar no estádio me deparei com 3 carros da polícia federal, agentes com aqueles distintivos pendurados em um cordão, estilo filme americano! Deve ser da operação “coçando o saco”, pois o jogo foi bem fraco de público.

Coca do pau oco


Foi uma beleza ver a galera na UERJ colocando cerveja dentro da latinha de coca-cola e bebendo na frente dos “homi”!!! E viva a sabedoria popular!

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