
Cansada de aturar o aprendiz de poste Roger, mais lento que uma lesma e mais desengonçado que um gringo na roda de samba, a torcida, sempre ela, soprou a solução das arquibancadas no início do segundo tempo: era hora de Tartá. Inexplicavelmente, nosso inspetor Clouseau tirou de campo leandro Amaral que, apesar de insosso e desligado, causava mais preocupação que seu companheiro (creio que até as pragas do gramado horroroso preocupavam mais os zagueiros do “temido” Resende). Ganhou seu primeiro “burro, burro”. Mas não importa. Tartá, e depois Maicon no lugar de Wellington Monteiro, trataram de mostrar como faziam pra ganhar tudo que disputaram nos juniores. Com ligeireza e objetividade, honraram o leite com farinha láctea de Xerém que os fez crescer e amar ao Fluminense. Resgataram a esperança da torcida e, literalmente, fizeram chover no Mário Filho, inflamando um pavilhão já morimbundo que ressuscitou em regozijo e festa. Estava suspenso o enterro: o defunto deu sinal de vida e três pulos, dissipando a cal que já tocava seu corpo. Flu 3x0 e a certeza de que o banco já ficou pequeno para estes dois moleques que salvaram nosso sábado.
Vamos e convenhamos
Se o Roger fosse bom, o São Paulo não estaria emprestando ele pelo segundo ano consecutivo. E nós que mandamos o Arouca...
Chame o ladrão
Não é brincadeira. Ao chegar no estádio me deparei com 3 carros da polícia federal, agentes com aqueles distintivos pendurados em um cordão, estilo filme americano! Deve ser da operação “coçando o saco”, pois o jogo foi bem fraco de público.
Coca do pau oco
Foi uma beleza ver a galera na UERJ colocando cerveja dentro da latinha de coca-cola e bebendo na frente dos “homi”!!! E viva a sabedoria popular!
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