segunda-feira, 27 de abril de 2009

Agora tá explicado...

Texto escrito por Caio Barbosa na coluna da justiça desportiva.

A farra que custou caro

Conheça a incrível e triste história do primeiro jogo do Fluminense contra o Águia de Marabá

Amigo corneteiro,

Você conhecia o Águia de Marabá? Se conhecia, meus parabéns. Você é mais fanático por futebol do que eu. Mas imagino que a maioria das pessoas que leem esta coluna jamais haviam ouvido falar no time paraense. Só minha irmã e meus sobrinhos, que volta-e-meia encontro na arquibancada, pois moraram dois anos em Belém.

Este tal Águia de Maraba por muito pouco não eliminou o Fluminense da Copa do Brasil. E quem viu os dois jogos imagina saber o porquê. Mas só imagina. Não fazem ideia de que o sofrimento lá e cá se deu graças a uma farra que ninguém nas Laranjeiras consegue impedir. Uma falta de comprometimento e profissionalismo total que por muito pouco não custou caro.

Na quarta-feira, no Maracanã, antes de o jogo começar, ouvi a história da boca de um diretor tricolor. Em seguida, fui checar com um benemérito da Boca Maldita e, depois, no fim do jogo, com um jogador, que confirmou a história a seguir:

No jogo de ida, caso o Fluminense vencesse por dois gols de diferença, eliminaria o jogo de volta. Era tudo o que os jogadores NÃO queriam. Por quê? Porque a comissão técnica havia programado uma intertemporada de duas semanas em Itu, interior paulista, o que significaria ficar longe da família e, principalmente, dos bagaços, ou seja, das noitadas. Então, os jogadores combinaram de ganhar só por 1 a 0 para não eliminar o jogo de volta e, consequentemente, sepultar a viagem para Itu.

O problema é que eles combinaram entre eles, mas esqueceram de avisar ao adversário, que meteu um gol no primeiro minuto, fez 2 a 0, e só não liquidou a fatura porque os jogadores começaram a querer aparecer, de olho numa transferência para um time de maior porte. Não fosse isso, muito provavelmente os tricolores teriam dado adeus ao sonho de conquistar o bi da Copa do Brasil e voltar à Libertadores.

Agora, eu pergunto: tem cabimento uma coisa dessas????

2 comentários:

  1. O problema é que sem provas, essas história viram mera especulação, tipo: "O Brasil perdeu a Copa de 98 pra poder sediar a de 2014." Sabe essas coisas tipo " a loura do banheiro?"

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  2. Sem provas? Uma declaração do Diretor de Futebol, de um benemérito e de um jogador que participou do trato não bastam? Além do mais, é o Caio, uma cara que nunca ia colocar um assunto deste em pauta se não tivesse certeza. Será que o depoimento não serve mais como prova? Só testemunhar não vale? Jama, discordo aqui profundamente. Abraço.

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