sexta-feira, 17 de abril de 2009


Muito prazer, FLAMENGO!


Ah, como é bom ser Flamengo. Essa é uma verdade inquestionável. Eu sei que já passou quase uma semana da vitória no Fla-Flu, e estamos quase na véspera da final da Taça Rio, ou seja, estou atrasado para comentar a eliminação do Flor e adiantado para falar do jogo contra os chorões, mas tive uma semana muito agitada, com aulas extras para compensar o super feriado da semana que vem, e na medida em que nenhum outro rubro-negro se apresentou para comentar nossa classificação, ai vou eu!

É impossível não encher esses blog de clichês do rubronegrismo militante, que se ouve não só no maraca, mas em qualquer roda de conversa que tenha pelo menos um flamenguista lúcido.

Primeiro, não deviam ter deixado agente chegar, porque o Flamengo, mesmo cambaleando ao longo do campeonato, quando chega a decisões se supera. Ou não foi um show de raça e superação contra as estrelas das laranjeiras? Ou nós não vimos o Kleberson, sempre cobrado pela torcida por sumir no jogo, ser mole de mais, dar carinho e entrar na dividida no mesmo nível do cangaceiro Angelim? Isso sem falar nos piques do nosso sheik Emerson, parecia que tava brigando por um copo de água nos desertos do oriente médio.

Segundo, a força da torcida. Vamos ser sinceros, a torcida está com toda a desconfiança do mundo com relação a esse elenco, protagonista de seguidos vexames históricos, o mais recente no sábado de carnaval. Não por acaso que a torcida do Mengão tem andado bem sem graça, com pouca energia e empolgação, sucumbindo a esse processo de argentinização que vem assolando nossos estádios. Pois bem, no domingo podemos ver o retorno da Magnética Energia da Nação Rubro Negra, tanto em presença, a nossa maioria foi incontestável, passando pela insistência, cantamos o jogo todo, com apoio incondicional (aquela seqüência de gritos “Fla – Men – Go” cantados por minutos e em velocidade crescente foi fantástica, e finalmente recuperando nossa tão valorizada criatividade com a lembrança ao parreira das suas andanças pela série C.

Terceiro NUNCA PROVOQUE O FLAMENGO. Horcades talvez tenha aprendido. Vitor Simões vai ter que aprender na marra, já que ele disse que o americano era mais dificil que o Flamengo, e foi eliminado pelo time de Campos...

Falando do jogo em si, foi a primeira grande apresentação do Mengão no ano. Fomos implacáveis na marcação do trio colorido, Fred não viu a cor da bola, Conca acho que nem entrou em campo, Tiago Neves foi patético, há muito tempo que não é nem sombra do jogador da campanha da libertadores, mas nesse clássico ele exagerou na arte de não jogar nada. Comparar os laterais é desnecessário, basta lembrar que enquanto o Juan foi quase um ponta esquerda e o Léo Moura um meia, Mariano e Leandro não são mais jogadores do Flu. Nosso ataque perdeu vários gols, é verdade, mas pelo menos criamos muitas chances, e eu prefiro encarar como uma economia pro jogo contra o Botafogo, que por sinal gastou toda a sua cota contra o bacalhau imundo.

Mas o que eu queria falar mesmo é do nosso meio campo. Não gostei muito da partida do Zé Roberto, ainda acho que ele está fora de forma, prefiro o Erick Flores. Mas isso não apaga as atuações de Ibson, que foi novamente o motor do nosso time, jogando na sua posição, como volante que toma a bola e sabe sair jogando e não como meia, que é quando ele sempre rende menos, e principalmente do Kleberson, dono da meia cancha, parecia um líbero, sempre na sobra, ganhando todas as bolas, distribuindo o jogo com talento e maestria.

Não sei se vamos ser campeões no domingo. Mas a venda de todos os ingressos em um dia e meio já confirma um dos clichês que falei. Que possamos sair repetindo também os outros dois quando acabar a final.

Saudações Rubro Negras!!

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