quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fluminante

Fidalgos tricolores, a máquina está ficando azeitada. Depois que o Muricy deu um toco no Ricardo Teixeira e resolveu permancer, ficou claro o comprometimento dele com nosso projeto de hegemonia nacional e mundial. Cá entre nós, foram rios de dinheiro gasto pelo nosso Celso “Abramovich” Barros, comprando todos os mimos e fazendo todas as suas vontades. Seria uma safadeza se, depois de abrir todos os presentes dando um sorriso de orelha a orelha, ele virasse pra nossa diretoria e falasse: “não gostei”, como uma criança malcriada. Além do mais, quais são as chances do Mano ser o técnico da seleção na Copa de 2014? Devem ser as mesmas que a do ataque do Flamengo começar a fazer gol. Me digam, na história do futebol mundial, qual foi o técnico que ficou quatro anos dirigindo a seleção? Bem, antes que os CDF’s do futebol me respondam, aviso logo: é exceção.

É só ter tranqüilidade. Depois de ganharmos o brasileiro com no mínimo cinco rodadas de antecedência e dominarmos a América, conquistando o Mundo na sequência, contando com uns tropeços do Mano e sua gurizada, o Muricy assume o posto carregado nos braços do povo e da competência. Ele é o cara, mostrou dignidade e fidalguia em não trocar a tradição tricolor pelos negócios escusos da empresa privada que lucra em razão de um patrimônio público. Deixa o Mano ser o garotinho educado da Globo, indo até na Ana Maria Braga dar entrevista, fazendo a festa dos Marinho, que tinham sido enxotados das entrevistas exclusivas pelo Dunga. Agora ele flutua nas ondas do plim plim, mas deixa começar a dar errado que eles vão dizer: “treinador de seleção brasileira não pode ser muito educado, não dá certo, não basta só educação...”

Dentro de campo é só alegria. O coração valente voltou com seus stents e gols. Um ótimo reforço pra suprir as constantes ausências de nosso Fred podrinho. Com o Emerson ao lado e o Conca inspirado, como contra o Atlético Paranaense, mostramos que com esse elenco dificilmente passaremos qualquer tipo de perrengue. Além do mais, pelo menos já somos acostumados com suas caneladas tradicionais. E o Conca, hein? Jogou demais contra a brisa do sul e deixou o Coração Valente até sem graça de fazer o terceiro gol. A bola foi tão limpa, tão redonda, tão fácil de empurrar pro gol, que bateu aquele sentimento de “pô, se eu fizer é sacanagem...” mas ele não podia esperar. Fez o gol e foi comemorar com seu verdadeiro autor, da mesma maneira que a torcida, que gritava o tradicional olê, olé, olê, olá, Conca, Conca.

De ruim mesmo só as atuações do Beletti, que ainda não disse a que veio. Vamos agora encarar a dupla Gre-nal cheios de moral. Ando salivando de vingança contra os tricolores do sul que, ano passado, nos humilharam no Olímpico. Vejam só como é o futebol, hoje somos líderes isolados e eles flertam com o rebaixamento. Cabe a nós castigá-los sem dó nem piedade. Já contra o Inter deve ser uma vitória exemplar, daquelas que não deixam dúvida das virtudes do futuro campeão brasileiro. Em nossos domínios, devemos liquidar com o Colorado e ratificar nossa supremacia.
Ah, pra terminar queria só fazer uma pergunta: alguém se lembra aí da última derrota do Fluminense? Faz tanto tempo que já nem sei o que é perder...

Quem souber de um bom banho de ervas pra me livrar da falta de sorte no cartola me avise, por favor! Tô numa maré que dá dó rsrsrsr
Saudações tricolores!!!

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