terça-feira, 26 de julho de 2011

Fidalgos tricolores,

É com grande alegria e surpresa que vejo o mais ocupado de nossos colaboradores e meu afro-animal de estimação dispensar seus inúmeros compromissos para tecer algumas obviedades aqui em nosso ilibado espaço. Queria aqui agradecer por esta importante e indefectível análise acerca de nossa combalida imprensa.

Já o Aírton, bastou respirar os ares do Ninho do Urubu para voltar a si. Dizem que andava deprimido em Portugal, sonhando acordado com suas tesouras e pisões assassinos que aplicava descaradamente nos campos colonizados. Voltou e foi logo com sede ao pote. Depois de um arranca-rabo com o Souza, deu-lhe uma braçada no quengo, a 20 centímetros do desgraçado de preto, que fingiu que não viu e não expulsou o facínora. Mas o STJD é mau, pega um pega geral, e colocou este animal quatro rodadas atrás das grades e com focinheira, onde ficará babando até ser solto e cometer novo latrocínio. Já o soprador de apito foi pra geladeira pra aprender que mesmo sem cadáver pode haver crime e que ele como autoridade não pode se furtar a julgar o que lhe ocorre fingindo ser um Mr. Magoo de toga.

E vamos ao que interessa: comer lombo de porco. É sempre bom dar uma carcada, ou melhor, garfada num lombinho suíno, sempre com um limãozinho de quebra. Ainda que esta carne estivesse dura, fomos amaciando, amaciando, batendo, batendo, até que o animal se descuidou e aplicamos a carcada, ops, facada final, não sem antes o bichano esbravejar e apelar a um desesperado oinc oinc para que não fosse abatido. Foram necessários dois gols do Marquinhos pra valer um, diante de um time que segue á risca a máxima de "uma enxadada, uma minhoca" e "do pescoço pra baixo é canela". Bate demais este time, desce o sarrafo com naturalidade, como que colhe rosas no jardim, sem o mínimo suspiro de arrependimento ou culpa.

E teve um lance que vou dizer, foi o ápice da covardia.Só perde esta semana pra voadora no menino do Vasco. (dizem que o Aírton foi o primeiro a ligar e perguntar pelo estado do menino. Que deu a voadora, é claro). Uma disputa entre fRED Label e Maurício Ramos. Frederico sai na frente e o outro, com a sola da chuteira, calça intencionalmente seu calcanhar, dando aquele totózinho que faz o sujeito que está correndo capotar sem saber como foi atingido. Ele levanta e parte pra agressão, com toda razão, e é recebido por uma cara de "que foi que eu fiz, meu deus"? escondendo o tridente nas costas. Todo cão puxa ao dono e no caso do Palmeiras esta é a mais escancarada comprovação da sabedoria deste ditado.

O jogo em si, entre uma placa e outra de grama que voava, foi de ocupação de território. Tivemos três chances e fizemos duas, uma invalidada. Eles não tiveram nenhuma. Fato. Encorpamos e me parece que vamos ganhando alguma consciência tática. Com a entrada do Martinnucio e do Lanzime acredito que o Deco vai ficar mais tranquilo pra usufruir da próxima lesão, que deve acontecer em breve. Aí vem o Abel dizendo que vai poupá-lo de alguns jogos. Porra, com esse salário ainda vai ser poupado???

No ataque vamos sofrendo. Somos melhores só que o Atlético Paranaense, triste. Contra a Galinha de Minas, temos a chance de ouro de fazer uma boa canja e engrenar de vez, somando 18 pontos com seis vitórias e um jogo a menos. Uma coisa tenho achado interessante: ainda não empatamos. Somos os único que não empataram ainda. É o que sempre digo: melhor ganhar uma e perder duas do que empatar três. Somam-se os mesmos três pontos mas a vitória é critério de desempate. Ganhamos cinco e perdemos cinco. E bota o time pra frente se estiver empatando, vamo que vamo.

Aos Flamenguistas vou logo avisando: Neymar confirmadíssimo no Cartola, capitão do Macumbola FC. Podem começar a rezar...

Saudações tricolores

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