quinta-feira, 14 de julho de 2011

Obrigação!


Caras leitoras e leitores do blog! Este humilde correspondente pede sinceras desculpas. O último texto foi bem chinfrim, e este não deve ser diferente. Mas eu penso que, se vocês viram os dois jogos, eu serei perdoado.

O que escrever sobre Argentina e Costa Rica? Era aquilo mesmo, exaltar o Messi e projetar o clássico com o Uruguai.

O mesmo vale para Brasil e Equador. Nossos adversários eram tão fracos que perderam para a Venezuela. Mesmo os dois gols feitos não mudam este panorama. Uma falha do Julio César e outra do Tiago Silva, pronto: um a um no fla-flu e bola para frente.

Primeiro, um parágrafo elogiando. Mais uma vez achei o Ganso acima da média. Pensei que o nosso 10 ia queimar minha língua, e pelo primeiro tempo era isto que se desenhava mesmo. Mas o passe para o Neymar no segundo gol e a forma como ele controlou o jogo, distribuiu as bolas, tabelou, cadenciou ou acelerou quando bem convinha demonstram que ele é o cara do nosso time. Pato e Neymar finalmente estrearam, e a atuação destes três é um alento de esperança depois da era Dunga. Maicon e Robinho garantiram as vagas de titular, mesmo com o ultimo não sendo nem sombra do jogador que despontou em 2002. Incrível como ele não tem mais confiança para dar um drible.

Agora o parágrafo cornetando. Temos um bando em campo, a verdade é essa. Especialmente se o Ganso estiver fora do jogo, como ocorreu no primeiro tempo. A responsabilidade de criar ficou com Ramirez e Lucas, e por melhor volantes que eles sejam, com o time parado na frente não rola. Ninguém se movimentava. O único desafogo era pelo lado direito, com Maicon e Robinho.

André Santos merece uma menção honrosa. Ele é horroroso. Deixa nosso time capenga. Sério mesmo, não é implicância. Ele teve o jogo todo uma avenida. Muito mais espaço que o Maicon, por exemplo. Só que o nosso camisa 6, diferente do lateral direito, não parte uma para cima, toca sempre a bola para trás, de forma burocrática. O próprio cruzamento que ele deu para o primeiro gol é a prova de como ele poderia ser efetivo se tivesse o mínimo de ambição.

Enfim, que venha o Paraguai. Adversário que tem criado problemas para o Brasil sistematicamente. Mas que sem o Cabanas vai embora mais cedo para casa.

Saudações rubro-negras

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