terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Brasil e Itália


Pois é. Como é bom ter tv à cabo. Hoje assisti o amistoso entre Brasil e Itália no Sportv e fiquei emocionado em não ter que ouvir os chiliques transloucados e o ufanismo quase xenófobo do Galvão Bueno. E de quebra, fiquei livre dos comentários quase imbecis do Arnaldo César Coelho.


Uma coisa não dá pra negar: O pai de santo do Dunga tem feito um bom trabalho. Quando todo mundo torce pra ele se estrepar ele dá a volta por cima. Dessa vez, além da pressão natural, tinha a precoce demissão do Felipão, que todo mundo sabe, é o treinador dos sonhos do Ricardo Teixeira.


Aliás, no Bem Amigos de ontem, o Luxemburgo disse que, observando de longe, tem- se a impressão de que o maior problema do Big Phill na Inglaterra foi o idioma. Disse que o diferencial dele é a capacidade de motivação, de mexer com os brios, de formar o chamado grupo, a famosa " Família Scolari". Fico imaginando o Felipão fazendo discursos inflamados com aquele inglês de terceira aula do CCAA.


O elano é um cagão! Entra, faz gol e joga bem. O pai de santo dele é o mesmo do Dunga. E ele é reserva no fraco Manchester City, hein? Eu sou do tempo em que pra ser reserva da seleção era preciso ser titular incontestável no clube. Mas os tempos são outros...


Estou convencido de que, se Kaká estivesse em campo o placar seria maior. O Ronaldinho Gaúcho e o Robinho abusaram das firulas e dos toquezinhos a la Cristiano Ronaldo. Há quem goste. Eu prefiro a criatividade à serviço da objetividade, em direção ao gol. Qualidade de craques como Zico, Zidane, Romário, Platini, Kaká, Messi e Henry.


E vamos ter que aturar mais um tempo de Dunga...


Ah! E amanhã às 18h promete, hein? França e Argentina. Não vou perder.

2 comentários:

  1. Jama, não creio que o idioma tenha sido o problema para o Felipão. Ele sabendo falar em inglês "pega", "carrinho", "cospe", "porrada" e "encontrão" já forma sua "família", ainda que seja a Soprano!

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