
Foi uma belíssima tarde de domingo no Maracanã. Casa cheia, tempo bom e reestréia de Adriano. E pra dar tudo certo, além de jogar os 90 minutos, e bem, o Scooby Doo balançou as redes. Lembrou uma frase da música do Jorge Ben, Umbabarauma: " Olha que a cidade toda ficou vazia nesta tarde bonita só pra te ver jogar."
Duas coisas me fazem acreditar que o Adriano vai arrebentar no Mais Querido do Brasil: Ele comprou 70 ingressos entre cadeiras especiais e arquibancadas para distribuir aos amigos da Vila Cruzeiro. Fretou um ônibus para facilitar a vida da rapaziada. Essa era uma das coisas que ele queria: A possibilidade de estar perto da galera da Laje. Entrar em campo e saber que tá todo mundo ali, na beira do campo, assistindo. Quem já disputou campeonato de várzea, como eu, sabe o quanto é legal ver a família e os amigos ali pertinho. Uma das maiores alegrias da minha vida foi ter feito o gol do título na final da Copa Infantil, em Belford Roxo, e ver meus irmãos invadindo o campo pra me abraçar. Me emociono sempre que lembro disso. E isso é motivação grande pra qualquer um.
O outro motivo é que agora, em jogos no Maraca, o Adriano vai sair do estádio e vai pra junto dos seus. Vai pra Vila Cruzeiro, tomar uma cervejinha com os amigos e com a família, vai comentar lances da partida, comer o pastelzinho feito pela avó, dar gargalhadas, e dar uma esticadinha na boate ou no baile funk. Enfim, todas essas coisas que qualquer um tem o direito de gostar. Se eu fosse jogador profissional e famoso, tenho certeza que a imprensa esportiva iria reclamar: "O Jamaica não sai do samba!"
Ao final da partida, nas entrevistas, ele me passou a sensação de que está realmente feliz. Em paz.
Durante o período em que penamos com os atacantes do Flamengo, Juan pegava a bola e a sua primeira opção era sempre a de definir a jogada em gol. No jogo de ontem ficou clara a mudança: A primeira opção é o Imperador. E a tendência é a de quê Juan e Leonardo Moura voltem a apresentar um futebol mais eficiente, já que agora tem um centroavante de respeito dentro da área, que vai consagrar os cruzamentos e assistências dos laterias rubro- negros.
Aleluia! O Obina desencantou!
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