sexta-feira, 29 de maio de 2009

Atacar é preciso...

Josué Medeiros

Comentando com atraso e tristeza a quarta feira de futebol. Vai ser duro aturar reta final da liberta e copa do Brasil, mas vamos lá...

Impossível não se impressionar com o Barcelona. Com exceção dos primeiros dez minutos do jogo, em que o Manchester deu um calor e arriscou uns chutes de fora da área, o domínio dos catalães no jogo foi impressionante. Alguém pode até dizer que foi por causa do gol que o Eto’o achou logo no inicio do jogo. Mas não é só isso, o time se impõe, busca o ataque o tempo todo, e prova disso foi a quantidade de vezes que o Puyol chegou na linha de fundo para atacar. Até quando o Barça recua a bola pro goleiro parece que ta jogando pra frente.

Se alguém ainda tinha dúvida em quem escolher primeiro na pelada, Messi ou Cristiano Ronaldo, o jogo de ontem foi definitivo. Enquanto o argentino é objetivo, joga o fino jogando simples, o portuga queria driblar todos os adversários em todo o lance, como se ele fosse fazer gol de placa a todo momento. Foi muita firula e pouco futebol.

Por fim, o melhor. Enquanto Guardiola escalou o que ele tem de melhor, colocando no ataque Henry, Messi e Eto’o, e o meio de campo com Xavi (que bolão no segundo gol...) e Iniesta jogando pra frente o tempo todo, o Ferguson pipocou, barrou o Tevez, e tomou um gol logo no começo pra se arrepender.

O outro jogo que eu vi foi Cruzeiro e São Paulo. Nova lição de como atacar é preciso no futebol, lição essa que os rubro-negros estão aprendendo cotidianamente. O Cruzeiro mandou no jogo. Poderia ter feito mais gols. O problema é que o seu meio campo e laterais erram todas as faltas que o Kleber cava perto da área. Parecem até o Juan, Léo Moura, etc. No primeiro cruzamento que eles acertaram, um a zero pros mineiros. Aí vem o intervalo, e o que o tão festejado pela imprensa Adilson Batista faz? Tira o Tiago Ribeiro, deixa o Kleber isolado, e com 11 minutos (os únicos que o São Paulo conseguiu equilibrar as ações, os paulistas empataram. O que genial treinador cruzeirense faz? Escala novamente um atacante, marca o segundo, e volta a mandar no jogo.

Se mantivesse os dois atacantes poderia ter tomado o empate? Poderia, claro, futebol tudo é possível. Mas é incrível a capacidade dos professores de serem medrosos, covardes. O Cruzeiro quase pagou por isso. Duas últimas notas sobre esse jogo: O Kleber joga demais, briga o jogo todo, foi sem dúvida o melhor jogador em campo. Lembra muito o Edmundo no auge, 1997-1998. E que raiva que dá de ver o São Paulo jogar. Time burocrático, previsível, entediante. Os caras foram tricampeões jogando assim. Como alguém que goste de futebol pode defender os pontos corridos? Atacar é preciso.

Estréia logo Imperador!!!

Saudações Rubro Negras!

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