sexta-feira, 29 de maio de 2009

Os jênios do planejamento tricolor

Fidalgos tricolores, é inacreditável o que acontece com nosso amado clube, de tantos títulos e tradições. Não entra na minha cabeça, em hipótese alguma, o Fluminense ter tanto dinheiro pra gastar e não ter um mísero zagueiro ou lateral pra colocar no time. É impressionante como a Unimed, de maneira extremamente contraditória, adora dar dinheiro para defuntos e moribundos sem nenhuma expectativa de vida. Seria a mesma coisa que oferecer planos gratuitos para maiores de 95 anos, ou diminuir o plano a cada aniversário do cliente. E aí eu pergunto: assim como quem adere ao plano de saúde passa por um período de carência, pagando sem poder usar o que está pago, porque os jogadores que chegam ao clube não passam pelo mesmo processo, uma vez que estão em "avaliação"?


A capacidade de enterrar dinheiro em pernas de pau é inigualável. Somos tão insuperáveis que contratamos o pereba, pagamos seus salários durante algum tempo e depois ele vai embora, sem jogar nenhuma partida oficial pelo clube. O melhor plano de saúde é viver. O segundo melhor e ganhar um bom dinheiro da Unimed só pra treinar. Aí culpamos jogadores e o Parreira pelos nossos infortúnios e desespero, deixando de avaliar quem aprovou os "reforços" que chegaram ao time no início do ano. O Alexandre Mendes pode até ser sério e honesto, isso não se discute. Agora, competente ele não é, me desculpe. Uma pessoa que avaliza a contratação de 19 cabeças de área e não percebe que não tem nenhum lateral não poder ser coordenador de futebol nem do Íbis, convenhamos.




Eis nossas preciosidades contratadas como reforços para 2009, chega a ser uma piada. Em primeiro lugar, o poste Roger. Dipsensa apresentações. Depois temos um trio de leandros pra nenhum time da 23°divisão botar defeito: Leandro Domingues, Leandro Bonfim e Leandro lateral. Juntando os três não dá meio jogador. Aí temos Xandão, um zagueiro que chegou, treinou, mamou e foi embora. Ciel, atacante, que voltou pra tomar sua caninha no norte sem ter feito um gol sequer. No meio, não podemos esquecer do insuperável Jaílton, que ia de graça pro Vasco mas conseguiu a proeza de ganhar pra jogar do Fluminense. Não podemos esquecer de Diguinho Baronetti, o tuberculoso tricolor que, desde que chegou em Janeiro, tossiu mais do que tocou na bola. Pra terminar, o gran finale: Mariano, Ed Carlos e Eduardo Ratinho, mestres na arte da ruindade e da falta de coordenação motora com os pés.




Em suma, estamos falando de quase um time inteiro de "reforços", gente que recebe um bom dinheiro pra ser medíocre. Mas o pior não é isso. O triste é ter alguém disposto a remunerar estes pseudos jogadores. A culpa não é deles, é de quem colocou eles lá dentro, vestindo nossa camisa, sabendo que eram jogadores, no máximo, medianos. Ninguém em sã consciência pode achar que um dos citados acima pode colaborar para seu clube de coração. Duvido que eles consigam receber metade do que ganham no Fluminense em qualquer outro clube do Brasil. É dinheiro jogado pelo ralo, é o esgotamento da nossa paciência, é um diploma com louvor da OIF (Ordem dos Incompetentes do Futebol) ao Sr Alexandre Mendes e ao nosso Jaba "the Hunt" Horcades. Celso Barros dá uma fortuna ao clube e nossos dirigentes, como criancinhas que nunca viram dinheiro assim, acabam gastando tudo em bala de tamarindo e juquinha, pagando 100 reais por cada uma. Com esses jogadores, meus amigos, treinador é mero detalhe...

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